Tinto, branco, rosé ou espumante. Descubra o seu tipo de vinho!
Universo da enologia ganha subdivisões norteadas pela cor, fermentação e textura que fazem com que o consumidor consiga traçar o seu tipo de vinho preferido
Pare e se pergunte: qual é o meu tipo de vinho? Primeiro você precisa saber o que o mercado lhe oferece e entender que o universo da enologia vai além do tinto, branco, rosé e espumante.
Dentre as subdivisões disponíveis, vamos chegar a pelo menos nove, que são as principais (branco leve, branco médio, branco encorpado, rosé, tinto leve, tinto de médio corpo, tinto encorpado, espumante e de sobremesa). Logo você vai entender mais sobre todas elas.
Sabendo que a classificação é ampla, em algum momento você já se perguntou do que realmente gosta? Afinal, quem nunca bebeu ou comeu algo que na primeira prova não agradou e a partir da segunda chance a percepção já foi outra. Com os vinhos isso também acontece. Nosso paladar vai evoluindo e conforme vamos experimentando, ganhamos conhecimento. Assim conseguimos descobrir qual o nosso tipo de vinho.
Uns preferem os mais encorpados, com taninos mais presente, outro os leves e refrescantes. Quem disse que não dá para beber vinho na praia, num dia de sol, por exemplo. Ou comer uma boa comida de boteco acompanhada de um vinho. O fato é que para cada ocasião (e harmonização) há o companheiro certo. ou seja, isso fará toda a diferença na hora de descobrir qual é o seu tipo ideal.
As subdivisões do vinho
Para saber o que se encaixa melhor no seu perfil, é essencial conhecer o que é cada tipo de vinho.
Brancos leves
São vinhos jovens, como o Gato Negro Chardonnay 2017, que não passaram por envelhecimento em barricas. São fáceis de beber e casam muito bem com pratos leves e queijos com sabores suaves como muçarela de búfala ou coalho, por exemplo.
Brancos médios
São os vinhos que passaram por um leve processo de envelhecimento. O que faz com que sejam despertados aromas secundários. Aqui se encontram a maior parte dos vinhos brancos comercializados. Há muitos exemplares feitos de uva Sauvignon Blanc, por exemplo. Combinam com pratos à base de frutos do mar e comida japonesa.
Brancos encorpados
Esses vinhos passaram por um período maior de envelhecimento em barris de carvalho e possuem sabor mais amanteigado. Harmonizam com aves, molhos brancos e peixes com mais carne, por exemplo.
Rosés
São vinhos mais refrescantes (Chilano Pink Moscato 2020 é uma dica) muito apreciados em dias de calor e na companhia de pratos mais leves. Têm um teor de acidez mais alto e é possível fazer harmonização por similaridade como no caso das carnes rosadas.
Tintos leves
Estes vinhos possuem taninos muito sutis, aromas frutados e acidez mais presente. São ideias para beber comendo queijos não curados e carnes leves, por exemplo.
Tintos médios
Versáteis e fáceis de harmonizar, esses vinhos têm contato com o carvalho na hora da maturação e possuem uma grande variedade de rótulos. Têm taninos um pouco mais marcantes. Produzidos com uvas como Merlot (experimente o Alto Madero Reserva Merlot 2017) e Cabernet Sauvignon casam muito bem com molhos e carnes vermelhas.
Tintos encorpados
São os mais complexos e talvez os mais difíceis de beber para quem não têm muita afinidade com o tema. Os taninos são bem marcantes, assim como a presença do carvalho, por causa do processo de envelhecimento. Há exemplares feitos de uvas Malbec, Shiraz e outras. Harmonizam com carnes com maior presença de gordura como a de cordeiro.
Espumantes
São os coringas das harmonizações. Vão bem das entradas às sobremesas. Refrescantes, são classificados conforme o tipo de fermentação (asti, champanoise e charmat). O asti é o mais popular, o gás vem a partir da fermentação simples das uvas.
No charmat a base é o vinho já fermentado, onde se adicionam leveduras. A segunda fermentação acontece em tanques. O resultado é uma bebida mais complexa, como o Espumante Henkell.
Por fim, temos o método champanoise. Ele acontece de maneira semelhante ao charmat, porém a segunda fermentação não é feita em tanques e sim na garrafa. Aliás, para ser considerada champanhe a bebida precisa ser feita dessa forma e na região francesa de Champagne.
De sobremesa
Aqui se encontram os vinhos com alto teor de açúcar como os de colheita tardia, botrytizados, passificados e fortificados. Os famosos Vinhos do Porto e Jerez se enquadram nessa divisão. Ideais para serem bebidos no final das refeições, ou seja, harmonizam com sobremesas, desde que elas não sejam mais doces do que a própria bebida.
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