Vinhos no inverno, quais os tipos dão match com o frio da estação?
O inverno é a estação mais charmosa do ano pede comidas quentinhas e vinhos que ajudem a deixar a experiência ainda mais equilibrada e deliciosa
Se o verão é a estação das bebidas estupidamente geladas, no inverno, o frio chega para encher as taças de vinhos que ajudam o corpo a se aquecer. Seja pelo teor alcoólico da bebida ou pelo charme que ela carrega. Vinho é sempre uma boa pedida para os dias mais frios do ano.
Isso porque como ele é mais alcoólico e quando ingerido, produz maior dilatação dos vasos sanguíneos. Assim, o corpo tem sensação de calor. Outra característica dos vinhos é casar muito bem com comidas próprias do inverno. Sopas, caldos, cremes, massas, fondues: tudo combina com vinho e com o frio.
No inverno o consumo dos tintos é mais comum, porém, beber rosés, brancos ou espumantes também está liberado. Dependendo do prato, a combinação ficará tão harmônica quanto com um tinto.
Apesar do Brasil apresentar regiões onde o frio perdura por alguns meses, o consumo de vinho no país ainda é discreto. Mas em 2019, esses números cresceram o que faz com que o mercado fique cada vez mais promissor. Dados da Ideal BI Consulting, empresa de auditoria em importação e inteligência de mercado, revelam que no ano passado o brasileiro (com mais de 18 anos) consumiu mais de 2 litros de vinho. Um avanço para um país tão diverso. Portugal é o maior consumidor do mundo com 60 litros por ano.
O frio é mesmo dos vinhos tintos?
No geral, os vinhos tintos são ricos em tanino e essa substância é adstringente, o que ajuda a secar a boca. Assim, eles casam com pratos mais encorpados e suculentos, típicos do inverno, pois existe um equilíbrio. Mas não há uma imposição na escolha do vinho para o frio.
Espumantes, por exemplo, são coringas e podem sim ser servidos com comidas mais quentes. Já em relação aos vinhos brancos, os mais encorpados envelhecidos em barricas de carvalho, são os mais indicados. Eles harmonizam muito bem com risotos, por exemplo. Possibilidades não faltam.
Na hora de pensar no casamento perfeito entre uma bebida e uma comida é necessário lembrar de dois conceitos básicos: semelhanças e contrastes.
Quem procura uma bebida mais encorpada para o inverno terá uma feliz escolha se optar pelos produzidos com uvas: Merlot, Cabernet, Tannat ou Malbec.
Mas não esqueça: vinho é uma bebida de terroir, ou seja, conforme a região onde a uva é produzida haverá interferências no resultado final da bebida. Para o inverno, vinhos feitos na Espanha e em Portugal costumam ser boas escolhas.
Comidas e bebidas próprias para o inverno
O frio pede comidas mais substanciosas que vão trazer mais calorias para o organismo e assim dar aquela sensação de satisfação. Mas quando se juntam pratos saborosos e reconfortantes com vinho, aí o casamento é perfeito.
Como a regra da harmonização é o equilíbrio, é bom ter alguns conceitos em mente. A doçura atenua a acidez, o salgado acentua o amargor e o doce o atenua, e a acidez ameniza a sensação de gordura. Os taninos minimizam a untuosidade, por exemplo, você pode combinar vinho tinto e um embutido e ter uma feliz surpresa. Que tal uma massa ao molho de linguiça e um tinto encorpado? Fica a dica!
No inverno também é comum a opção pelos queijos e vinhos. Para estas combinações, é interessante conhecer também sobre queijos. Eles são divididos em grupos (frescos, frescos curados, brancos moles, semimoles e azuis), as possibilidades de harmonização podem levar em consideração o sal, a acidez e a região do queijo. Por exemplo, um queijo azul salgado, como um gorgonzola, poderá casar com um vinho fortificado doce. Assim, como um parmesão pode produzir uma boa combinação com um vinho encorpado.
Em qualquer harmonização o equilíbrio sempre vai ser primordial: vinhos leves, pedem comidas leves; vinhos de médio corpo, comidas igualmente preparadas; e vinhos encorpados, comidas pesadas.
Cada um com a sua taça
Assim como existe um tipo de vinho ideal para cada comida, há também uma taça para cada vinho. Além de saber qual usar em cada ocasião, nesses tempos de cuidado redobrado o ideal mesmo é não compartilhar os utensílios. Lembre-se sempre que a saúde é o mais importante.
Mas para não errar na hora da escolha, preste atenção em algumas dicas. Taças de boca larga são indicadas para vinhos tintos, pois ajudam na propagação dos aromas. As taças finas e estreitas são ideias para os espumantes, onde é possível observar a perlage, ou liberação das bolhas, e isso tem relação direta à qualidade da bebida.
Agora que você já sabe qual vinho se encaixa em cada taça, não esqueça do mais importante. Se puder, fique em casa. O mercado possui excelentes opções de e-commerce para que você escolha a sua bebida no conforto e na segurança do lar.
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